Linhas de crédito empresarial: como escolher a melhor?

18 de julho de 2024
Linhas de crédito empresarial

Entender como as diferentes linhas de crédito empresarial funcionam é o primeiro passo para tomar decisões informadas na hora de contratar um empréstimo ou financiamento PJ.

Assim, a empresa pode escolher a modalidade mais adequada para seu perfil e necessidades. Inclusive, essa análise permite identificar a opção mais vantajosa, no sentido de pagar menos juros.

Pensando nisso, preparamos este conteúdo explicando quais são as principais linhas de crédito empresarial disponíveis.

Também daremos dicas de como escolher a melhor alternativa para o seu negócio. Continue a leitura e confira! 

Conheça 9 linhas de crédito empresarial

As linhas de crédito empresarial são disponibilizadas por entidades como: bancos tradicionais e digitais, fintechs e cooperativas de crédito.

Com a evolução do mercado financeiro e a digitalização dos serviços bancários, surgiram novas modalidades e condições mais competitivas, especialmente para pequenas e médias empresas.

Conheça, a seguir, as principais modalidades e suas características:

1. Antecipação de recebíveis

Na antecipação de recebíveis, a empresa pode antecipar valores que tem a receber no futuro. Em contrapartida, é cobrada uma taxa de juros sobre o montante antecipado. 

Vendas com cartão de crédito, via maquininha ou link de pagamento, são um exemplo de recebíveis. Da mesma forma, é possível usar essa linha para antecipar valores a receber por boletos de cobrança.

Esta modalidade tem se tornado cada vez mais popular entre PMEs devido à rapidez na liberação dos recursos, geralmente em até 24 horas. As taxas variam conforme o prazo de recebimento original e o risco da operação.

2. Crédito rotativo

Essa linha de crédito pode ser usada repetidamente, conforme os fundos são reembolsados.

No cartão de crédito empresarial, por exemplo, o rotativo pode ser usado para cobrir despesas de curto prazo, equilibrando o fluxo de caixa.  Também é uma solução para lidar com sazonalidades. 

No entanto, é preciso tomar cuidado com os juros, que podem ser elevados no fim das contas.

O crédito rotativo é ideal para empresas com fluxo de caixa irregular ou sazonal. Utilize-o apenas para necessidades pontuais e quite o mais rápido possível para evitar o acúmulo de juros compostos.

3. Empréstimo com garantia

O empréstimo com garantia permite a oferta de ativos como garantia para o empréstimo. Portanto, o valor de crédito a obter depende da avaliação do bem que servirá como garantia.

Aqui, os ativos podem incluir imóveis, terrenos e veículos, por exemplo. Assim, a oferta de uma garantia pode proporcionar taxas de juros mais baixas.

4. Crédito empresarial Peer to Peer (P2P)

Plataformas de empréstimo P2P conectam empresas a investidores dispostos a emprestar dinheiro diretamente. Logo, tal modalidade pode envolver menos burocracia e proporcionar taxas de juros vantajosas.

Portanto, o crédito empresarial P2P é uma alternativa para empresas que buscam soluções fora do sistema bancário tradicional.

5. Crédito para capital de giro

O empréstimo para capital de giro fornece recursos para a empresa manter suas operações e fazer investimentos de curto prazo. 

Desse modo, o valor pode ser usado para comprar mercadorias, pagar salários e contas do negócio, por exemplo. Mas, vale frisar que o uso dos recursos é livre.

Porém, esse tipo de empréstimo pode ter taxas de juros mais altas, já que o risco para a instituição credora é maior.

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6. Financiamento empresarial

As linhas de financiamento são específicas para investimentos em ativos fixos. Logo, são uma alternativa para adquirir máquinas, equipamentos, veículos, imóveis, etc.

Portanto, o financiamento é uma alternativa para a aquisição de bens específicos para o negócio. Inclusive, os prazos de pagamento costumam ser mais longos nessa modalidade.

7. Crédito para micro e pequenas empresas

Existem linhas de crédito especiais para microempresas e empresas de pequeno porte. Elas podem oferecer taxas de juros reduzidas e prazos maiores de quitação. 

Porém, o negócio precisa atender aos requisitos da linha de crédito. E tais requisitos variam conforme o programa e a entidade credora.

A propósito, esse tipo de crédito pode ser ofertado por órgãos governamentais e entidades de apoio ao empreendedorismo. Um exemplo é o Pronampe — Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, do governo federal.

8. Microcrédito empresarial

As linhas de microcrédito oferecem valores reduzidos, de até R$ 20 mil, em média. Em geral, são direcionadas a Microempreendedores Individuais (MEIs), produtores rurais e autônomos.

Esse tipo de empréstimo não costuma exigir garantias e pode ter condições mais vantajosas. 

9. Crédito verde

Uma linha de crédito verde empresarial oferece recursos exclusivos para investimentos em sustentabilidade. Sendo assim, é uma fonte de financiamento para projetos que visam minimizar o impacto ambiental do negócio.

Nesse sentido, é viável usar o crédito verde para instalar painéis solares, por exemplo. Ou ainda, para adquirir equipamentos com maior eficiência energética.

Afinal, qual é a melhor linha de crédito empresarial?

A melhor linha de crédito é aquela que atende as necessidades e objetivos do seu negócio. Por isso, não existe uma resposta única.

Então, como escolher a melhor opção entre as linhas de crédito empresarial disponíveis?

Você pode usar os critérios abaixo para facilitar essa decisão:

– Finalidade do crédito

Avalie por que sua empresa precisa de crédito. É para capital de giro, aquisição de bens, expansão ou outro motivo? Compreender a necessidade é fundamental para escolher a linha de crédito certa.

Dica: seja específico na definição da finalidade. Por exemplo, se é para capital de giro, determine se é para cobrir sazonalidade, aproveitar uma oportunidade de compra em grande volume, ou resolver um problema pontual de fluxo de caixa. Cada situação pode demandar uma modalidade diferente.

– Valor do crédito

Você também deve calcular o valor exato que precisa obter. Para tal, é válido fazer uma análise financeira mais aprofundada do seu negócio. Esse levantamento também pode incluir a elaboração de orçamentos.

Dica: não peça mais do que precisa para evitar juros desnecessários, mas também não subestime suas necessidades. Considere uma margem de segurança de 10-15% sobre o valor calculado para imprevistos.

– Taxas e prazos

Pesquise e compare as opções disponíveis no mercado. Nesse sentido, analise fatores como taxas de juros e encargos, prazo de pagamento e carência. 

Além da taxa de juros, considere:
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)
TAC (Taxa de Abertura de Crédito)
Seguros obrigatórios
Taxas de manutenção
Multas por atraso
Custo Efetivo Total (CET)
No fim das contas, o CET é o indicador mais importante, pois inclui todos os custos da operação.

– Oferta de garantia

Verifique se a empresa tem ativos para oferecer como garantia. Pois, como vimos, essa modalidade de empréstimo pode ter taxas mais baixas.  

Lembrando que, em caso de não pagamento do crédito, a empresa pode perder o bem dado como garantia.

– Compatibilidade com o modelo de negócio

Algumas linhas de crédito são específicas para determinados portes ou setores. Por isso, verifique se a linha de crédito é adequada para o seu modelo de negócio.

– Flexibilidade

Avalie a flexibilidade da linha de crédito, no sentido de ter ou não restrições de uso dos recursos. Isso é indispensável para atender às demandas do seu negócio.

Lembrando que é preciso determinar a capacidade de pagamento da sua empresa antes de contratar qualquer linha de crédito. Dessa forma, você garante que o pagamento do empréstimo ou financiamento não prejudicará as finanças do negócio.

Armadilhas que todo empreendedor deve conhecer

Navegar pelo mercado de crédito empresarial exige conhecimento sobre particularidades que podem impactar significativamente o custo e a viabilidade do empréstimo. Conheça as principais:

Armadilhas comuns a evitar

1. Foco apenas na taxa de juros
Muitos empresários se concentram apenas na taxa de juros mensal, ignorando outros custos. O CET (Custo Efetivo Total) é o que realmente importa, pois inclui todas as despesas da operação.
2. Não ler as cláusulas contratuais
Contratos de crédito podem conter cláusulas que permitem alteração unilateral de condições, cobrança de taxas adicionais ou vencimento antecipado em situações específicas.
3. Superestimar a capacidade de pagamento
Empresários frequentemente superestimam sua capacidade de pagamento, não considerando sazonalidades ou possíveis quedas no faturamento.
4. Não considerar o prazo de carência
A ausência de carência pode comprometer o fluxo de caixa inicial, especialmente se o crédito for usado para investimentos que demoram para gerar retorno.

Particularidades por tipo de empresa

MEI (Microempreendedor Individual):
Limite de faturamento anual de R$ 81 mil
Acesso limitado a algumas modalidades
Análise baseada principalmente no CPF
Documentação simplificada
Microempresa (ME):
Faturamento até R$ 360 mil anuais
Maior variedade de produtos disponíveis
Análise mista (CPF + CNPJ)
Possibilidade de garantias mais robustas
Empresa de Pequeno Porte (EPP):
Faturamento até R$ 4,8 milhões anuais
Acesso a linhas especializadas
Análise focada no CNPJ
Exigências de documentação mais rigorosas

Fatores que influenciam a aprovação

Score de crédito empresarial:
Histórico de pagamentos
Relacionamento bancário
Tempo de atividade da empresa
Setor de atuação
Faturamento e lucratividade
Documentação essencial:
Demonstrações financeiras atualizadas
Extratos bancários dos últimos 6 meses
Comprovantes de faturamento
Certidões negativas de débitos
Contrato social atualizado

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