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Quanto cobrar por uma limpeza de pele? Saiba o que considerar

19 de novembro de 2022
quanto cobrar por uma limpeza de pele

Nem sempre é fácil precificar os serviços que oferecemos. Quem atua no ramo de estética, por exemplo, onde a concorrência é gigante, muitas vezes não sabe quanto cobrar por uma limpeza de pele.

Se este é o seu caso, continue a leitura! Preparamos um conteúdo especial para ajudar você a encontrar o melhor preço para os seus serviços. Vamos lá? 

Quanto cobrar por uma limpeza de pele? 

Precificar serviços requer muito mais do que conhecimentos matemáticos.

Quando se trabalha no ramo da estética, para decidir os preços de cada procedimento, é preciso considerar diversos fatores: seu nível de experiência, os custos fixos e variáveis do negócio, os tipos de produtos que você utiliza, o tempo gasto em cada procedimento, entre outros.

Mas em primeiro lugar, saiba que não existe uma tabela fixa, que determina o valor dos procedimentos. Cada esteticista define seus preços. 

No entanto, há maneiras de entender quanto vale o seu serviço e como você pode repassá-lo da melhor forma para o seu cliente — e, antes de começar os cálculos, é preciso saber diferenciar preço e valor.  

Preço é a quantia de dinheiro que o consumidor precisa desembolsar para adquirir um produto ou serviço. Valor está relacionado ao que seu cliente ganha quando paga pelo seu serviço (valor intrínseco). 

Sabe quando uma pessoa prefere pagar mais caro por um chinelo só porque ele é de uma marca específica, mesmo sabendo que um “chinelo genérico” tem a mesma aparência, é muito mais barato, funciona igual e também é confortável? 

Então, essa pessoa optou pela marca por conta do valor atrelado a ela. Criar este valor intrínseco nos nossos serviços é um dos grandes desafios de quem trabalha por conta.  

4 fatores para considerar na hora de definir o preço da limpeza de pele

Quando se presta um serviço é importante que exista um equilíbrio, para que nenhum dos lados se sinta explorado ou prejudicado e os dois saiam satisfeitos. 

Há alguns fatores que precisam ser considerados e ajudam a melhorar sua experiência com os clientes, de forma que você ofereça o melhor serviço e seja pago de forma justa por isso.

Abaixo, destacamos os quatro que consideramos mais essenciais nessa precificação. Confira!

  • Custos fixos e variáveis do negócio

Aluguel do espaço ou porcentagem que repassa aos proprietários, caso atenda como autônoma em algum salão ou clínica, conta de energia, alimentação, internet e conta de celular são alguns exemplos de  custos fixos do seu negócio. 

Já os materiais descartáveis, como luva, rolo de papel para maca, espátulas, produtos, apesar de serem essenciais para o funcionamento do negócio, têm preços variáveis e dependem também da sua demanda. 

Quanto mais clientes você atender em determinado período, mais luvas precisará utilizar, por exemplo. Isso também deve entrar na conta. 

  • Preço dos produtos utilizados

Quando o assunto é estética, a variedade de marcas e preços de produtos para o mesmo fim é imensa. Você pode escolher utilizar um produto em seus clientes de uma marca menos conhecida e também bom (e cobrar um preço menor pelo procedimento) ou elevar a qualidade aplicando produtos melhores (e cobrar um preço maior).

Ou apenas definir o padrão que você quer, o tipo de cliente que quer atrair, o valor intrínseco que você quer atrelar aos seus serviços. E, claro, vale a pena ressaltar sempre seus diferenciais e os produtos que utiliza. 

Isso é uma forma de “comprovar”, “justificar” para os clientes o seu preço e ainda fazer propaganda positiva para você. 

  • Seu conhecimento e seu tempo

Tudo o que você estudou, as técnicas que aprendeu, sua intenção de continuar investindo em novos conhecimentos para aprimorar ainda mais seus serviços e a compra de novos equipamentos também são custos que devem ser considerados. 

Seu valor está no que você sabe, como você faz, nos resultados que obtém, no tempo de duração do seu atendimento. 

Entenda o valor de 1 hora da sua vida para servir alguém que precisa do seu serviço e inclua isso no preço a ser cobrado. 

Um erro muito comum de profissionais de diversas áreas é repassar ao cliente somente o preço de custo (aluguel e produtos utilizados, por exemplo), esquecendo de incluir o próprio tempo. 

Se este valor não for cobrado de forma proporcional, no fim do mês a conta não vai fechar. Apenas pagar o funcionamento do negócio não vale a pena. É preciso ter lucro! 

  • O quanto você quer ganhar e o quanto você quer trabalhar

Agenda cheia não é sinal de que você está ganhando rios de dinheiro. Se cobrar o preço errado por seus serviços, você corre o risco de trabalhar muito e ganhar pouco. 

Quem atua no ramo de estética sabe que os procedimentos também são desgastantes para os profissionais (e podem gerar dor nas costas, dor nos dedos por esforço repetitivo, entre outros problemas). 

Por isso, há um limite físico de atendimentos que você pode fazer por dia para se manter saudável. 

Uma rotina de atendimento de nove clientes seguidos por dia de terça-feira à sábado, por exemplo, pode levar você à exaustão. 

Portanto, tenha em mente que cobrar o preço justo não é o mesmo que cobrar “caro”.  E que mais vale você ter menos clientes, que pagam um preço adequado, do que um monte de clientes que pagam o preço incorreto. 

No fim das contas, esse desajuste pode gerar, além de mal estar para o profissional, insatisfação do cliente, caso a qualidade do serviço caia. 

Como formalizar sua atuação como esteticista?

É muito comum que profissionais autônomos atuem sem um CNPJ. No entanto, o mais indicado é abrir uma empresa para atuar formalmente. 

Com um CNPJ, além de trabalhar de acordo com as exigências da Receita Federal, você também tem outras vantagens, como acesso a linhas de crédito com condições especiais para empresas e outros serviços financeiros exclusivos para PJ. 

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Por Equipe Cora
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