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Entenda o que é inflação e como ela afeta a sua vida

20 de outubro de 2022
inflacao

A inflação é um tema frequente nos meios de comunicação: volta e meia, surge uma notícia — se aumentou, diminuiu ou qual a taxa estimada para o próximo ano, por exemplo.

Mas, em geral, falta explicar o básico: o que é inflação, quais suas causas e consequências.

Como você deve imaginar, inflação tem a ver com “as coisas ficarem mais caras”. Aliás, na definição do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): “Inflação é o nome dado ao aumento dos preços de produtos e serviços”.

Mas, como esse aumento nos preços é medido? E quais os impactos da inflação para pessoas e empresas, na prática? Preparamos um conteúdo com essas e outras respostas, para você entender de vez o que é inflação.

O que é inflação?

Inflação ou taxa de inflação é um indicador referente ao aumento dos preços de produtos e serviços na economia de um país em determinado período.

Porém, o fato do preço de um produto ou serviço subir isoladamente não indica alta na inflação. Isso porque a medida representa um aumento contínuo e generalizado de preços em um conjunto de produtos e/ou serviços.

Além disso, existem diferentes índices de preços para medir a inflação, e cada um utiliza padrões de cálculo específicos.

Mas, em resumo, quando a inflação aumenta, é necessário mais dinheiro para comprar o mesmo produto ou serviço, em comparação a um período anterior, que pode ser mensal, trimestral, anual, etc.

Por isso dizemos que a inflação desvaloriza a moeda e reduz o poder de compra da população, já que a mesma quantia de dinheiro permite comprar menos itens.

Usando um exemplo fictício, vamos supor que o preço da carne teve uma inflação de 10% de junho para julho.

Sendo assim, se um quilo de carne custava R$ 30 em junho, passou a custar R$ 33 em julho. Logo, com os mesmos R$ 30 que compravam 1 kg de carne em junho, só é possível  comprar 900 gramas em julho, lembrando que é um exemplo fictício.

 

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Como a inflação é medida?

Como foi mencionado, existem diferentes indicadores para medir a inflação, os chamados índices de preços.

Sendo assim, quando você lê uma notícia de que “a inflação subiu ou desceu X por cento em tal período”, essa informação é baseada no resultado de algum índice de preços.

Dessa forma, cada índice considera as variações periódicas no preço de um conjunto de bens ou serviços para chegar a um percentual, que representa a taxa de inflação.

Assim, temos o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), produzido pelo IBGE, utilizado pelo governo federal como índice de inflação oficial do Brasil.

Para o cálculo do IPCA, o IBGE mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços de consumo da população.

A composição da cesta é feita partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que levanta o que a população consome e o peso de cada produto ou serviço no orçamento familiar.

Sendo assim, entram na cesta itens das seguintes categorias: alimentação e bebidas, transporte, habitação, saúde, cuidados pessoais, despesas pessoais, comunicação, educação e vestuário.

O IBGE faz o cálculo a partir de um levantamento mensal de aproximadamente 430 mil preços em 30 mil locais, realizado em 13 áreas urbanas do Brasil. 

Então, comparam-se os preços aos do mês anterior, resultando no valor único que representa a variação geral dos preços no período para as pessoas consumidoras.

Diferença entre IPCA e INPC

Além do IPCA, o IBGE também calcula o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que utiliza o mesmo método de cálculo do IPCA.

Porém, o IPCA se refere ao custo médio de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos. Logo, ele abrange uma parcela maior da população.

Já o INPC indica a variação do custo de vida médio apenas de famílias com renda mensal entre 1 e 5 salários mínimos. 

Essa faixa sente mais o impacto das variações de preços, pois, em geral, os itens básicos como alimentação, transporte e medicamentos consomem toda sua renda.

Outros índices de preços

O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor da Fipe — Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) também são dois índices de inflação importantes no Brasil.

Assim, o IGP-M, calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), é composto por três índices diferentes, que medem os preços:

  • por atacado (IPA-M);
  • ao consumidor (IPC-M);
  • de construção (INCC).

 

O IGM-P costuma servir como referência para estabelecer os percentuais de reajuste em contratos de aluguéis, tarifas públicas e seguros de saúde, por exemplo.

Já o IPC-Fipe calcula a variação de preços no Município de São Paulo, considerando o custo de vida médio de famílias com renda entre 1 e 10 salários mínimos.

 

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O que gera a inflação?

Podemos apontar o desequilíbrio entre oferta e demanda e o aumento dos custos de produção de produtos e serviços como os principais fatores que geram a inflação no curto prazo.

Pois, quando a procura (demanda) por um item cresce, porém, a produção (oferta) continua no mesmo volume, os preços tendem a subir.

A propósito, o aumento da demanda também pode ser causado pela maior oferta de crédito no mercado, levando ao crescimento da demanda geral, logo, a uma alta da inflação.

Da mesma forma, se existe um aumento no preço das matérias-primas ou insumos necessários para a produção de um produto ou serviço, esse aumento dos custos se reflete em preços de venda mais altos.

Nesse sentido, a inflação decorrente dos custos de produção pode acontecer por o aumento ser repassado ao preço final de venda. Ou, pela queda no volume de produção (se a oferta fica menor do que a demanda, o preço sobe).

Além disso, a inflação a longo prazo pode ser gerada pela emissão de papel-moeda (ou seja, impressão de dinheiro) e pela redução da taxa básica de juros, que no Brasil é a taxa Selic.

Como essas ações aumentam a oferta de crédito e o consumo, se feitas descontroladamente, podem aumentar a demanda de forma artificial, acima da capacidade de produção do mercado, levando ao aumento de preços.

Qual o impacto da inflação na vida das pessoas?

Como foi mencionado, um dos principais efeitos da inflação é a diminuição do poder de compra das pessoas.

Essa redução ocorre quando os reajustes anuais nos salários têm percentuais de aumento abaixo da taxa de inflação.

Nesse sentido, imagine que uma pessoa ganhava R$ 2 mil há doze meses e passou a receber R$ 2.200 com o reajuste anual de salário, ou seja, teve um aumento de 10%. 

Mas, se taxa de inflação referente aos últimos 12 meses foi de 15%, mesmo com o aumento, o poder de compra do salário terá reduzido.

Porém, como os indicadores de inflação consideram diversos produtos e serviços, o impacto da inflação varia conforme o perfil de consumo das pessoas e das famílias.

Impacto para quem empreende

Além disso, a inflação também impacta as empresas, especialmente os pequenos negócios. Afinal, é preciso lidar com o aumento nos custos de produção, incluindo matérias-primas, insumos e despesas em geral.

E repassar integralmente esse aumento na precificação nem sempre é a melhor escolha, já que pode tornar um produto ou serviço menos competitivo no mercado. Lembrando que o poder de compra do público também pode estar diminuído.

Vale dizer que a inflação é um tema bastante discutido no campo da economia, e existem debates sobre pontos como suas causas e formas de controle. 

Mas o objetivo desse texto foi trazer um resumo didático, para você ter uma visão geral.

E você também pode aprender sobre gestão e finanças de um jeito descomplicado com os vídeos do canal da Cora no YouTube.

Por Equipe Cora
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