Você se formou em fisioterapia e quer iniciar um negócio próprio, porém não sabe qual é a diferença entre clínica e consultório de fisioterapia? Não se preocupe, pois essa dúvida é mais comum do que você imagina.
A verdade é que existem algumas diferenças bem importantes a serem consideradas nesse sentido, seja para a pessoa que está pensando em abrir este tipo de empreendimento, ou para quem busca um tratamento.
As diferenças vão desde a infraestrutura, até às questões legais, como assuntos jurídicos, por exemplo. Por isso, entender os detalhes vai te ajudar a seguir o caminho certo e iniciar seu negócio com segurança e rentabilidade.
100% gratuito, sem burocracias e feito sob medida para o seu negócio
O mercado de fisioterapia
A fisioterapia tem um mercado bem promissor para os próximos anos. Essa especialidade, que estuda os movimentos do corpo humano e as suas alterações patológicas e orgânicas, tem alguns campos a seguir, como:
- Fisioterapia do trabalho: promove melhorias na ergonomia para prevenir distúrbios causados pelo trabalho e lesões;
- Fisioterapia esportiva: além de otimizar o desempenho de atletas, esta área atua também no tratamento ou prevenção de distúrbios e lesões causadas pela prática esportiva;
- Fisioterapia traumato-ortopédica: atua no tratamento do sistema músculo-esquelético (lombalgia, cervicalgia, dor ciática, hérnia de disco, escoliose, fraturas, artrose, entorses e luxações). Esta área tem foco também na recuperação pós-traumática, pós-cirúrgica e amputação;
- Fisioterapia respiratória: tem como objetivo tratar ou prevenir doenças que afetam os músculos envolvidos na respiração, seja para melhorar e recuperar algumas funções.
Diferença entre clínica e consultório de fisioterapia
Embora a fisioterapia tenha diversas áreas de atuação, como apresentado acima, a diferença entre clínica e consultório costuma ser um padrão para a área.
Em relação ao registro da atividade, o consultório está vinculado ao número do Crefito do profissional, que normalmente não tem vínculo empregatício e atende em local fixo.
Já a clínica é vinculada a um CNPJ, deve ter um responsável técnico à frente dos serviços – seja fisioterapia ou terapia ocupacional – e há pagamento para registar o estabelecimento, assim como cobrança de anuidade, o que não ocorre num consultório.
Quanto às regras de fiscalização, não há diferença, tendo em vista que os dois cenários devem cumprir igualmente as determinações – parâmetros assistenciais, estágio, entre outros.
Entrando um pouco mais em detalhes, há outras diferenças que devem ser levadas em consideração. Confira abaixo as principais.
Leia também | Marketing Digital para empreendedores: 5 passos para montar uma estratégia
Consultório
De acordo com o CREFITO – Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional –, o consultório serve para atendimento exclusivo de clientes do profissional. Ou seja, o local poderá servir a vários profissionais, porém não poderá ocorrer atendimento simultâneo no mesmo espaço físico.
Além disso, há alguns outros detalhes, como:
- Necessita de registro no CREFITO;
- Não paga Anuidade Empresarial;
- Abertura no CPF;
- Ambiente de trabalho limitado;
- 1 paciente por fisioterapeuta;
- Profissional autônomo;
- Emite recibos.
Clínica
Numa estratégia que visa vários atendimentos simultâneos e com outros profissionais atendendo, o ideal é abrir uma clínica, já que essa passa a ter um formato mais semelhante ao de uma empresa, com a necessidade de se abrir um CNPJ.
Aqui, as particularidades são:
- Necessita de registro no CREFITO;
- Paga anuidade empresarial;
- Abertura no CNPJ;
- Ambiente de trabalho livre;
- Atendimentos múltiplos;
- Profissional empresário;
- Emite nota fiscal.
Descomplicada, sem taxas abusivas, sem burocracia e com atendimento ágil pelo aplicativo.
Qual devo escolher para iniciar meu negócio?
Como você deve ter percebido, a decisão entre consultório ou clínica está intimamente ligada ao tipo de serviço que você quer oferecer, quais são as suas estratégias e recursos disponíveis na abertura.
Se você ainda não atua no mercado e não tem clientes já definidos, em tese, o ideal é a abertura de um consultório, por não possuir custos burocráticos. Essa possibilidade abre portas para futuras parcerias, até que se consiga gerar receita e abrir sua clínica própria, caso isso esteja no seu planejamento.
Porém, não se deve desconsiderar a opção direta da abertura de uma clínica, tendo em vista que existem negócios que já nascem sólidos e com aporte de investimento considerável para isso. É sempre uma questão de estratégia de negócio.
Além da questão financeira, onde um consultório tende a ter menos custos que uma clínica, o ponto jurídico também é um importante direcionamento para sua decisão.
A depender da área que você deseja atuar no seu novo negócio, é preciso estar regularizado com os órgãos de fiscalização, além de responder a diferentes responsabilidades e obrigações.
Deve-se considerar ainda a forma como se contrata profissionais, como se investe e administra o capital e como se responde às demandas judiciais. Tudo isso é relativo à especificação jurídica do consultório ou clínica.
Quanto à estrutura, também é importante ficar de olho. Em ambos os casos, a acessibilidade é importante, porém não um fator determinante de autorização no caso de consultório. Já se o objetivo for abrir uma clínica, deve-se considerar a necessidade de rampas de acesso e outros fatores importantes.
Atenção especial também aos banheiros. Por regra, se você optar por um consultório, um único banheiro pode atender todos os públicos, diferente do caso de uma clínica.
Outros detalhes importantes
Independente de você optar por uma clínica ou um consultório, a profissionalização do negócio deve acontecer para que o crescimento seja saudável.
O primeiro passo é estar em dia com todas as questões legais do seu novo empreendimento. Assim, você garante que não haverá problemas com a Receita Federal ou outros órgãos.
Além disso, a organização financeira é essencial para o estabelecimento se manter operando de forma saudável. Por isso, desde o início do seu planejamento, considere abrir uma conta de pessoa jurídica para não misturar o dinheiro pessoal com as contas da empresa.
A Cora é uma conta digital PJ sem taxa de mensalidade e que oferece um cartão de crédito que também não cobra anuidade. Você não tem burocracia para abrir ou movimentar sua conta e pode fazer tudo diretamente do celular, através do aplicativo.
