8 indicadores de fluxo de caixa que sua empresa precisa acompanhar

25 de maio de 2025
indicadores de fluxo de caixa

Gerenciar a área financeira de uma empresa é uma grande responsabilidade e um enorme desafio. Afinal, para ser sustentável, é preciso que o negócio, além de pagar todas as contas, gere lucro. E, por isso, é fundamental acompanhar alguns indicadores de fluxo de caixa com atenção. 

São estes indicadores que ajudam a evitar que a empresa lide com surpresas desagradáveis e consiga manter sua saúde financeira em dia. Além de orientar a tomada de decisões, tornando-as, portanto, mais assertivas.

Quando bem analisados, os dados do fluxo de caixa garantem que a empresa possa crescer de forma sustentável, sem comprometer sua liquidez ou capacidade de pagamento.

Por isso, neste conteúdo, vamos apresentar os principais indicadores de fluxo de caixa que existem, explicar como interpretá-los e por que é importante acompanhá-los. Vem com a gente! 

Mas o que exatamente são indicadores de fluxo de caixa?

O fluxo de caixa representa todas as movimentações financeiras de uma empresa, incluindo receitas e despesas. 

Já os indicadores de fluxo de caixa são métricas específicas que ajudam a analisar essas movimentações e a entender se a empresa está gerando ou consumindo dinheiro ao longo do tempo.

Qual é a importância dos indicadores de fluxo de caixa? 

Os indicadores de fluxo de caixa permitem observar o comportamento financeiro da empresa, identificar padrões e prever necessidades futuras, garantindo que o negócio tenha recursos suficientes para operar de maneira saudável.

Analisar indicadores de fluxo de caixa possibilita ter uma visão mais ampla da saúde financeira do negócio. E, como resultado, permite que seja feito um planejamento financeiro mais assertivo. 

Em resumo, alguns dos pontos positivos de se fazer a análise do fluxo de caixa por meio de indicadores são: 

  • Previsibilidade de caixa;
  • Compreensão do cenário da empresa;
  • Tomadas de decisão melhor embasadas;
  • Antecipação de crises.

8 indicadores que sua empresa deve acompanhar

Cada um desses indicadores oferece uma visão importante para aprimorar a gestão financeira do negócio. Entenda o que são e como utilizá-los:

1. Fluxo de Caixa Operacional

O Fluxo de Caixa Operacional (FCO) ou Resultado Operacional de Caixa mede quanto dinheiro a empresa gera com sua atividade principal (vendas, prestação de serviços).

É um indicador importante porque basicamente aponta se o negócio consegue se sustentar sem depender de empréstimos ou investimentos externos, ajudando a analisar a performance do negócio como um todo.

Para chegar ao FCO é preciso ter os dados de sua DRE (Demonstração do Resultado do Exercício). Assim, a fórmula para o cálculo é a seguinte:

FCO = (lucro antes dos impostos + desvalorização) – impostos

FCO = lucro líquido + juros + desvalorização

Um Fluxo de Caixa Operacional positivo mostra que a empresa é financeiramente saudável. Se for negativo, pode ser necessário ajustar preços ou reduzir despesas.

2. Fluxo de Caixa Livre

O Fluxo de Caixa Livre representa o dinheiro disponível após investimentos e despesas operacionais.

Ele indica a capacidade da empresa de expandir, pagar dívidas ou distribuir lucros aos sócios.

Seu cálculo ocorre da seguinte forma: 

Fluxo de caixa livre = Fluxo de caixa operacional – Investimentos

Se o fluxo de caixa livre for baixo, a empresa pode estar gastando mais do que deveria em expansões ou ativos fixos.

3. Índice de Liquidez Imediata

O Índice de Liquidez Imediata mede a capacidade da empresa de pagar suas obrigações financeiras com o dinheiro disponível no momento. É um indicador que serve para avaliar se a empresa tem reserva financeira suficiente para emergências.

Seu cálculo é o seguinte:

Índice de liquidez imediata = Caixa e equivalentes / Passivos circulantes

Assim, um índice abaixo de 1 pode indicar risco de falta de liquidez para cobrir despesas urgentes.

4. Ciclo de Conversão de Caixa

É um indicador que revela o tempo necessário para transformar investimentos em estoques e vendas em dinheiro disponível.

Ele é fundamental porque ajuda a entender se a empresa está demorando muito para receber pagamentos ou não e é muito importante para quem trabalha com produtos perecíveis, por exemplo, ou com validade muito curta. 

O cálculo básico pode ser feito da seguinte maneira: 

Ciclo de Conversão de Caixa = Prazo médio de recebimento + Prazo médio de estocagem – Prazo médio de pagamento

Um Ciclo de Conversão de Caixa longo pode indicar a necessidade de melhorar prazos de recebimento ou reduzir estoques.

5. Ponto de Equilíbrio de Caixa

Este indicador é muito conhecido, sobretudo por empreendedores que decidem investir em um negócio já existente (como franquias, por exemplo). 

Ele determina quanto a empresa precisa faturar para cobrir custos e despesas fixas sem prejuízo e é muito importante, pois indica se a empresa está operando no mínimo necessário para se manter.

Seu cálculo pode ser feito da seguinte maneira:

Ponto de equilíbrio = Custos fixos / Margem de contribuição (para obter a margem de contribuição do negócio, é preciso subtrair o valor do custo variável da receita). 

Se o faturamento estiver abaixo do ponto de equilíbrio, a empresa pode estar operando com risco de prejuízo.

6. Saldo Final de Caixa

Este indicador representa o dinheiro disponível no final de um período, considerando todas as entradas e saídas. Ele serve para ajudar a visualizar a evolução financeira da empresa.

Seu cálculo é feito seguindo a fórmula abaixo:

Saldo final de caixa = Saldo inicial + Entradas – Saídas

Assim, um saldo positivo constante indica estabilidade, enquanto quedas frequentes podem sinalizar problemas financeiros.

7. Geração de Caixa

É o indicador que mede quanto dinheiro a empresa efetivamente gera para reinvestir ou pagar os acionistas. E é fundamental para avaliar a capacidade de crescimento do negócio.

Seu  cálculo utiliza a seguinte fórmula:

Geração de caixa = Fluxo de caixa operacional – Investimentos – Dividendos pagos

Uma empresa que gera caixa consegue crescer e se fortalecer no mercado sem depender de financiamento externo.

8. Retorno sobre o Investimento (ROI) 

O Retorno sobre o Investimento (ROI) é um indicador financeiro que mede a eficiência de um investimento, mostrando quanto lucro ou prejuízo ele gerou em relação ao valor investido.

É um indicador muito importante, pois ajuda empresas a avaliar se um investimento foi rentável e a comparar diferentes oportunidades de aplicação de recursos.

Por isso, ele é essencial para decisões estratégicas, como expansão, marketing e aquisição de novos ativos.

A fórmula do ROI é:

ROI = (receita – custo) x 100) / custo

Sua análise depende da consideração de fatores como a natureza do negócio, a sazonalidade e o tipo de investimento realizado. 

Mas, de forma geral, um resultado acima de zero na fórmula aponta que não houve prejuízo para a empresa. Já quando o ROI é menor do que zero, a indicação é de que a receita gerada não superou o valor investido. 

Assim, calculando o ROI é possível identificar investimentos mais lucrativos, ajustar estratégias para melhorar a rentabilidade e comparar diferentes áreas de investimento dentro da empresa.

Leia também | Como contornar a sazonalidade e garantir a operação da sua empresa o ano todo

Como usar esses indicadores na prática?

Você já sabe que conhecer os principais indicadores de fluxo de caixa é importante. Mas, agora, como utilizá-los na prática, no dia a dia da empresa? 

Em primeiro lugar, é preciso entender que acompanhar estes indicadores é algo que deve ser feito como recorrência, semanalmente ou mensalmente, dependendo do volume de operações.

E a boa notícia é que a tecnologia pode auxiliar neste monitoramento de indicadores de fluxo de caixa. Existem, por exemplo, softwares de gestão que facilitam o acompanhamento e a projeção do fluxo de caixa, integrando-se a sistemas financeiros.

Utilizar dashboards financeiros também é uma boa maneira de não perder o foco no acompanhamento dos indicadores. Isso porque visualizar os dados de forma clara, com gráficos e outros recursos, ajuda a identificar tendências e a tomar decisões rapidamente.

Por fim, falando em tomada de decisão, é preciso ter em mente que estes indicadores são a base palpável, que revelam para empresários ou gestores informações preciosas que permitem que sejam feitos ajustes de preços, corte de custos, investimentos estratégicos.

Ou seja, não adianta ter a informação revelada por um indicador e não executar nenhuma ação positiva para a empresa com isso. 

Leia também | Precificação: como definir os melhores preços para produtos e serviços

Erros comuns ao acompanhar fluxo de caixa

Muitas empresas cometem equívocos que podem comprometer a análise financeira. Os principais erros ao analisar os indicadores de fluxo de caixa são: 

  • Olhar apenas o saldo final: o caixa pode parecer positivo, mas sem considerar futuras obrigações financeiras isso não significa que a empresa está saudável.
  • Ignorar prazos de recebimento e pagamento: não controlar corretamente os vencimentos pode gerar problemas de liquidez.
  • Confundir lucro com caixa disponível: o lucro contábil não significa que há dinheiro disponível, pois pode incluir valores a receber.

Agora você já conhece os principais indicadores de fluxo de caixa e entendeu a importância de acompanhá-los para manter a saúde financeira da empresa. 

Aproveite para conhecer as soluções de fluxo de caixa da Cora, pensadas para você monitorar a saúde financeira da sua empresa em tempo real e tomar as melhores decisões para o seu negócio. Até a próxima! 

Por Equipe Cora
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