Entenda como era o boleto não registrado, por que acabou e veja alternativas de cobrança

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O boleto não registrado deixou de ser um meio de cobrança válido no Brasil desde novembro de 2018, quando foi finalizada a migração obrigatória para o boleto registrado, uma iniciativa da FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos).

Desde então, somente a modalidade registrada, mais segura e prática tanto para quem emite quanto para quem paga a cobrança, pode ser utilizada.

Continue com a gente para saber mais sobre a extinção do boleto não registrado e suas diferenças em relação aos boletos com registro. Conheça também alternativas ao boleto não registrado para cobrar clientes com segurança e praticidade.

O que é boleto não registrado?

Boleto não registrado é um boleto cujas informações obrigatórias (dados do emissor, do pagador, valor e vencimento) não foram registrados pela instituição emissora, o que impossibilita o seu pagamento.

Esse tipo de boleto deixou de ser utilizado no Brasil em novembro de 2018, quando foi definitivamente substituído pelo boleto registrado. Desde então, só é possível emitir e pagar boletos com registro.  

No sem registro, o boleto era criado sem comunicação imediata à instituição emissora. Ou seja, os dados ficavam apenas no documento em papel ou PDF e a instituição só tinha acesso a essas informações depois que o boleto fosse pago, fazendo o repasse do valor ao beneficiário.

Essa diferença tornava o boleto não registrado mais frágil: era bem difícil controlar cobranças, corrigir erros ou prevenir tentativas de fraude. 

Por que o boleto não registrado deixou de existir?

O boleto não registrado deixou de existir, no sentido de ser válido para cobranças, porque foi totalmente substituído pelo boleto registrado em novembro de 2018, por iniciativa da FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos).

Essa migração resultou da necessidade de modernizar o sistema de liquidação de boletos no Brasil. Até porque o sistema não passava por atualizações desde a criação do boleto bancário, em 1993.

A adoção do boleto registrado como padrão foi viabilizada com a implantação da Nova Plataforma de Cobrança pela FEBRABAN.

A Nova Plataforma de Cobrança viabilizou a substituição total do modelo antigo (boleto sem registro) e a obrigatoriedade do boleto registrado.Ela funciona como uma base centralizada, onde todos os boletos precisam ter registro (informações do pagador, do beneficiário, valor e vencimento) antes de serem liberados para pagamento nas instituições financeiras.

Como foi a transição para o boleto registrado?

Entre julho de 2017 e novembro de 2018, os boletos sem registro ainda podiam ser utilizados, dependendo do valor. Isso porque a implantação do novo sistema foi feito em etapas, como mostra a linha do tempo abaixo:

Migração do boleto sem registro para o boleto registrado
Desde quando o registro se tornou obrigatórioValor do boleto
Julho de 2017R$ 50 mil ou mais
Agosto de 2018R$ 400 ou mais
Outubro de 2018R$ 100 ou mais
27 de outubro de 2018R$ 0,01 ou mais
Novembro de 2018Boletos de cartões de crédito, doações, entre outros

Fonte: Portal FEBRABAN

Portanto, desde 2018, o boleto sem registro não pode mais ser usado para pagamentos, na prática.

Alternativas ao boleto não registrado

O fim do boleto sem registro levou muitas empresas a buscarem novas formas de cobrança que oferecessem segurança, praticidade e baixo custo.

Hoje, as principais soluções para isso são os boletos registrados (em diferentes modalidades), links de pagamento e o Pix Cobrança. Saiba mais sobre cada alternativa a seguir:

Boleto registrado

Os boletos registrados mantêm a familiaridade do formato tradicional. Mas agora contam com vantagens, como segurança maior contra fraudes e possibilidade de protesto em caso de inadimplência. 

Além da versão à vista, também é possível trabalhar com boleto parcelado e cobrança recorrente (para mensalidades e assinaturas).

Links de pagamento

O link de pagamento é uma URL personalizada que direciona o cliente para uma página de checkout

Essa alternativa permite aceitar pagamentos com cartões de crédito sem maquininha, inclusive.

A praticidade de envio é outra vantagem: é possível compartilhar o link por e-mail, WhatsApp, SMS ou redes sociais. 

Além disso, a empresa consegue acompanhar de forma simples se o pagamento foi feito.

Pix Cobrança

O Pix Cobrança trouxe para o Pix as funcionalidades típicas de um boleto, como vencimento, juros e multas em caso de atraso. 

Assim, o pagamento acontece em segundos, a qualquer hora do dia. Tudo isso com custo baixo ou isento de taxa e ótima rastreabilidade. 

Qual a diferença entre boleto registrado e não registrado?

A principal diferença entre os dois modelos está no envolvimento da instituição financeira no processo. 

No boleto registrado, todos os dados precisam ser informados ao banco antes da emissão. 

Isso permite que as instituições financeiras validem os dados antes do pagamento e acompanhem o status da cobrança.

Para as empresas, essa mudança também trouxe benefícios: além de facilitar a conciliação, permitiu protestar títulos em caso de inadimplência e reduziu riscos de fraude.

Já no boleto sem registro, a comunicação com o banco só acontecia na hora do pagamento. 

Isso diminuía custos, em alguns casos, mas trazia sérios riscos: maior exposição a fraudes, dificuldade em acompanhar as cobranças e ausência de validade jurídica para protestos. 

Com o fim desse modelo, as empresas passaram a contar com muito mais segurança, rastreabilidade e previsibilidade financeira.  

Diferença: boleto registrado e não registrado

A tabela a seguir resume a diferença entre boleto registrado e não registrado em diferentes aspectos. 

Diferenças: boleto registrado e não registrado
AspectoBoleto registradoBoleto não registrado
Registro no sistema bancárioObrigatório registrar o boleto antes da emissão, com dados completos do pagador, beneficiário e valor.Não havia registro prévio: o boleto era emitido sem comunicação ao banco antes do pagamento.
Controle e rastreabilidadeInstituição acompanha a cobrança desde a emissão até o pagamento.O banco só registrava o pagamento após a compensação, sem controle da emissão.
SegurançaMais seguro, com validação antes do pagamento, o que dificulta fraudes e adulterações.Baixa segurança. Era mais suscetível a fraudes e adulteração de código de barras.
Conciliação de pagamentosConciliado automaticamente via sistema bancário ou ERP.Conciliação manual, sujeita a erros e perdas.
Cobrança de taxasPode haver cobrança de tarifa por boleto emitido, mas isso depende da instituição.As tarifas só eram cobradas no ato do pagamento.
Protesto judicialPermite protestar boletos não pagos, com validade jurídica.Impossível de protestar, por falta de registro do título.
Aplicação de juros e multasAutomática, conforme as regras registradas no boleto.Pouca ou nenhuma automação, dependia de ações manuais.
Transparência para o pagadorConsulta fácil da legitimidade do boleto, dados claros.Pagador não tinha garantia da origem e autenticidade do boleto.

Como emitir boletos registrados de cobrança?

Hoje, emitir boletos registrados é um processo simples e acessível para empresas de qualquer porte.

Existem duas formas principais de emitir: diretamente por meio da instituição financeira (como na conta PJ) ou via plataformas de cobrança.

Os passos básicos para emitir boletos de cobrança registrados são:

  • Informar os dados do pagador (nome, CPF/CNPJ) e da cobrança (valor, vencimento, juros e multa, se houver);
  • Emitir o boleto de cobrança (a instituição faz automaticamente o registro dos dados);
  • Gerar o documento em PDF ou link, que pode ser enviado ao cliente por e-mail, WhatsApp ou outros canais.

Sabia que na Cora você acompanha o status de todos os boletos emitidos com praticidade e rapidez? 

Você também pode configurar notificações automáticas de cobrança para prevenir a inadimplência.

O que fazer quando o boleto consta como não registrado?

Tentou pagar um boleto e apareceu a mensagem “boleto não registrado”? É que as informações ainda não estão registradas no sistema bancário, provavelmente. Aguarde até duas horas e tente pagar de novo. Se não conseguir, entre em contato com o emissor do boleto por um canal oficial.

“Ué, boleto não registrado existe ainda?”. Essa é uma dúvida que pode surgir quando você tenta pagar um boleto e aparece a mensagem “boleto não registrado”. 

E, não, o boleto sem registro não existe mais, no sentido de ser um meio de pagamento válido. Afinal, como vimos, ele foi substituído em definitivo pelo boleto registrado desde 2018.

Porém, o registro das informações do boleto na instituição emissora pode levar algum tempo. Daí, enquanto as informações não são registradas, aparece a mensagem “boleto não registrado”, o que impossibilita o pagamento. 

Nesse caso, é preciso esperar até o boleto ser registrado para pagá-lo. O tempo de registro não costuma ser acima de 2 horas. Aliás, costuma ser bem menor que isso, levando segundos ou poucos minutos.

Porém, se o problema persistir, é preciso entrar em contato com quem enviou o boleto, usando um canal oficial.

O boleto não registrado deixou de ser um meio de cobrança válido em 2018, como vimos. 

Na época, sua principal vantagem era ter o custo de emissão cobrado só quando o boleto fosse pago. E as taxas para emissão costumavam ser mais baixas, comparado ao com registro.

Porém, ele tinha várias desvantagens, como o maior risco de adulteração e a falta de praticidade para pagador e beneficiário.

E, hoje, o menor custo como vantagem nem pesaria tanto, já que existem opções para emitir boletos sem taxa.

Na Cora, por exemplo, você pode gerar boletos de cobrança ilimitados sem taxa de emissão, incluindo boleto parcelado e recorrente. 

Você também pode emitir boletos com QR Code Pix gratuitamente, para receber mais rápido e ainda facilitar a vida do cliente.

Fique à vontade para conhecer mais sobre nossas soluções de cobrança para PMEs.

Até a próxima e bons negócios!

Perguntas frequentes sobre boleto não registrado

1. O que é um boleto não registrado?

É um boleto que não possui os dados de emissão registrados no sistema bancário.

2. Posso receber um boleto não registrado hoje?

Sim, em duas hipóteses: se o boleto ainda não tiver sido registrado no sistema bancário (isso pode levar algum tempo) ou pode ser um boleto falso (golpe).

3. O que fazer se eu receber um boleto suspeito?

Em caso de dúvida sobre a legitimidade de um boleto, entre em contato com o emissor por um canal oficial antes de fazer o pagamento.

4. Quais são as opções mais seguras para cobrar meus clientes?

Boletos de cobrança registrados, Pix Cobrança e links de pagamento são opções segura para cobrar clientes. 

5. Ainda é possível pagar boleto não registrado hoje?

Não. Desde novembro de 2018, só são aceitos boletos registrados.

6. Por que meu boleto aparece como não registrado?

Pode ser um atraso no processo de registro ou boleto fraudulento.

7. O que fazer se eu receber um boleto não registrado?

Aguarde o registro. Em caso de demora, entre em contato com o emissor por um canal oficial.

8. O boleto não registrado pode ser protestado?

Não, porque os dados de emissão do título de cobrança não têm registro oficial.

9. Por que o boleto não registrado foi extinto?

Para reduzir fraudes e aumentar a segurança nas cobranças.

10. É seguro pagar boleto não registrado via Pix ou transferência bancária?

Não, já que pode ser um golpe. Se o boleto aparecer como não registrado, aguarde e tente fazer o pagamento novamente. Se o problema persistir, entre em contato com o emissor por um canal oficial. 

Equipe Cora
Conteúdos produzidos pela equipe da Cora, banco digital PJ feito por quem empreende. Aqui, reunimos conhecimentos práticos, histórias reais e ferramentas para ajudar empreendedores a tomar decisões melhores e impulsionar seus negócios.
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