Para muitos empreendedores, a Inteligência Artificial ainda parece algo saído de um filme de ficção científica ou apenas uma ferramenta para “brincar” de criar imagens. Mas, no episódio 36 do Fala, PJ!, Roberto Dias Duarte — um dos maiores especialistas em tecnologia e negócios do país — deixa um alerta claro: se você está usando a IA apenas para diversão, está perdendo dinheiro.

Neste post, traduzimos os principais insights dessa conversa para a realidade da sua empresa. Vem conferir antes de assistir ao episódio completo!

1. O erro que custa caro: usar IA para “memes” em vez de valor

Roberto explica que o mundo está vivendo uma “bolha” onde se consome muita tecnologia para entretenimento. Para uma PME, o pulo do gato não é usar o ChatGPT para escrever um post engraçado, mas sim para gerar lucro.

O valor real da IA está em transformar dados (que hoje são baratos e abundantes) em opinião profissional e estratégia.

E qual é a lição para você, que empreende? Não entregue apenas o “que” (o relatório, o produto, o serviço). Use a tecnologia para ter tempo de entregar o “porquê” e o “como” seu cliente pode crescer.

2. O conceito de “agentes”: como se clonar para crescer

Um dos maiores gargalos do pequeno empreendedor é que ele é o “faz-tudo”. Roberto apresenta a solução: os agentes autônomos. Diferentes de um chat comum, esses agentes são programados para observar, decidir e agir por conta própria.

Imagine ter um “funcionário digital” que monitora sua pasta de arquivos e lê todos os novos documentos; faz cálculos complexos de indicadores de desempenho e escreve recomendações personalizadas para seus clientes com base no histórico de compra deles. Demais, né? 

Para quem domina as principais ferramentas de IA, tudo isso já é possível.

3. Pare de cobrar por hora e comece a cobrar por resultado

Este é talvez o aprendizado mais libertador para quem presta serviços. Se a IA agora executa em segundos o que você levava 10 horas para fazer, continuar cobrando por “hora técnica” vai destruir seu faturamento.

Roberto sugere a mudança para o modelo de valor agregado. A tecnologia barateia o processo intelectual (o custo passa a ser em “tokens”, não em horas de vida), o que permite que você atenda muito mais gente com uma margem de lucro muito maior .

4. O empreendedor como um “insatisfeito produtivo”

Roberto compartilha que sua trajetória foi movida pela insatisfação com a ineficiência. Ele defende que o erro faz parte do caminho — e conta, inclusive, que já “quebrou” algumas vezes antes de alcançar o sucesso atual.

Aqui vai uma dica prática: olhe para o processo mais chato e repetitivo da sua empresa hoje. Segundo Roberto, é ali que está a sua maior oportunidade de aplicar IA e liberar seu tempo para o que realmente importa: cuidar do cliente e da sua família.

O que achou dessa visão?

Para as pequenas e médias empresas, a IA não é sobre substituir pessoas, mas sobre dar “superpoderes” a quem já faz muito com pouco. Assista ao episódio completo e descubra como aplicar a IA no seu negócio!