Você já imaginou construir uma empresa que emprega 500 pessoas, mas começou com negócios que pareciam “improváveis”? A história de Marina Vaz, fundadora da Scooto e convidada do podcast Fala, PJ!, é uma verdadeira aula de resiliência, humor e propósito social no mundo do empreendedorismo.
Prepare-se para conhecer uma trajetória repleta de reinvenções, desafios da maternidade e a paixão por transformar o atendimento ao cliente no Brasil. Principalmente para quem está começando no universo empreendedor, a jornada de Marina oferece ótimos aprendizados sobre como identificar oportunidades, construir um time engajado e escalar um negócio.
Vem com a gente!
Inícios improváveis: da animação de festas à moda pet
Marina Vaz é um exemplo de que nem todo empreendedor nasce com um plano de negócios formal ou um grande investimento inicial. Suas primeiras incursões no mundo dos negócios foram, no mínimo, curiosas e cheias de criatividade. Ela começou sua jornada empreendedora com uma empresa de animação de festas infantis e, para diversificar, vendia pão de mel.
Pouco tempo depois, sua veia empreendedora a levou a um nicho ainda mais inesperado: a confecção de roupas e acessórios para animais de estimação. “A gente montava uns bichinhos no meio das festas, na época já estava super na moda o pet”, conta Marina. Esses inícios inusitados já mostravam sua capacidade de ver oportunidades em mercados menos óbvios e de se adaptar rapidamente.
A busca por propósito além do corporativo
Apesar de um MBA e uma carreira promissora em consultoria, Marina percebeu que aquele caminho tradicional não a preenchia completamente. “Eu achava que eu ia ser super executiva, super gerente, super diretora”, lembra. No entanto, algo faltava.
A busca por um propósito maior a levou a experimentar o trabalho social, uma experiência que se mostraria transformadora. “O trabalho social para mim, depois de tudo, foi o que mais me ensinou a ter clareza de propósito, porque antes eu não tinha”. Essa clareza seria um pilar fundamental para o que viria a seguir, direcionando suas futuras escolhas e projetos.
Maternidade e a quebra de paradigmas no trabalho
A maternidade, para Marina, foi um verdadeiro divisor de águas, não apenas em sua vida pessoal, mas também em sua visão de carreira e flexibilidade. “E aí, quando eu tive meu primeiro filho, senti uma necessidade muito grande de poder ser flexível”. Ela rapidamente percebeu que o mercado de trabalho tradicional não oferecia a autonomia e o equilíbrio que ela buscava para conciliar a vida familiar e a profissional.
“Eu não queria ter que escolher. Eu queria ser mãe e queria trabalhar, queria ter minha vida profissional e queria ser mãe”. Essa busca por liberdade e autonomia foi o motor para que Marina idealizasse um modelo de negócio que pudesse oferecer essa flexibilidade não só para ela, mas para outras mulheres em situações semelhantes. “Eu não queria trabalhar com o padrão, eu queria quebrar o padrão”.
Como nasceu a Scooto
A visão de Marina era clara: havia muitas mulheres com grande capacidade e proatividade, mas que enfrentavam barreiras para se reinserir no mercado de trabalho devido à maternidade. “Eu mesma tenho uma capacidade de trabalho muito grande, sou muito proativa, mas eu não conseguia conciliar minha maternidade com o mercado de trabalho”.
Foi assim que a Scooto começou a tomar forma. A empresa nasceu de uma oportunidade simples, mas estratégica: uma companhia precisava de pessoas para “fazer um serviço que ninguém queria fazer”, geralmente em horários alternativos.
Marina enxergou ali o potencial para criar um ambiente de trabalho inclusivo e eficiente. Ela começou trabalhando de casa, respondendo e-mails, e logo percebeu a demanda crescente. “A gente começou muito assim, comigo respondendo e-mail de casa. Aí eu falei: ‘essa empresa está crescendo, está chegando muita demanda para a gente, então vou chamar duas mães para trabalhar de casa”.
Atendimento transformador: a chave do crescimento
O crescimento da Scooto foi orgânico e impressionante, impulsionado pela alta demanda e, principalmente, pela qualidade diferenciada do serviço. Hoje, a empresa orgulhosamente conta com 500 colaboradoras e se tornou uma referência em atendimento ao cliente no mercado.
A Scooto é um exemplo de como é possível unir sustentabilidade financeira com um forte propósito social. A capacidade de resolver problemas de atendimento complexos que outras empresas não conseguiam e a habilidade de transformar desafios em oportunidades são lições essenciais para qualquer empreendedor, pequeno ou grande.
O que é preciso para empreender?
Marina enfatiza que a jornada empreendedora é um constante aprendizado. “A gente erra muito, aprende muito, se joga, não tem medo”. Para ela, a coragem de tentar e a abertura para ajustar o curso são fundamentais para o sucesso.
Além disso, ela destaca o valor inegociável da ética nos negócios. “Eu acho que, para empreender, tem que ter honestidade e transparência”. Para Marina, esses são pilares que sustentam não só a reputação, mas a própria longevidade de um negócio.
A trajetória de Marina Vaz com a Scooto é uma inspiração para todos que buscam empreender com paixão, propósito e a coragem de quebrar padrões. É a prova de que um negócio pode crescer exponencialmente ao mesmo tempo em que gera um impacto social importante.
Quer se aprofundar na história da Marina? É só dar o play no episódio completo do podcast Fala, PJ! no YouTube:
Com a apresentação de Igor Senra e Vinicius Braz, da Cora, o podcast recebe pessoas empreendedoras dispostas a compartilhar aprendizados valiosos sobre empreender no Brasil. Assista esse e os outros episódios nos canais da Cora no Youtube e Spotify da Cora.
Se você é cliente Cora e tem uma história pra contar sobre sua jornada empreendedora, escreva para o e-mail: [email protected]. Vai ser bom demais ouvir a voz de quem movimenta o Brasil!
Fala, PJ! – O podcast do empreendedor que tem voz.