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Caí no golpe do Pix, e agora? Saiba o que fazer

26 de dezembro de 2022
Caí no golpe do Pix, e agora? Saiba o que fazer

O Pix chegou no Brasil para facilitar a vida financeira de muitos brasileiros por ser um sistema instantâneo de pagamentos. Mas, ao mesmo tempo, a praticidade abriu portas para algumas fraudes de criminosos, o que faz muita gente se perguntar: “caí no golpe do Pix, e agora?”.

Para se proteger, é importante conferir algumas dicas de segurança. Ao longo deste artigo você tem acesso a tudo o que precisa saber. Leia até o final!

O que é o Pix?

O Pix foi desenvolvido pelo Banco Central e, apesar de funcionar de maneira semelhante ao DOC e TED, a principal diferença é o fato de o dinheiro entrar na conta do recebedor de forma instantânea. 

Além disso, para transferir valores não é necessário ter todos os dados da pessoa beneficiária. Basta cadastrar uma chave Pix associada a sua conta bancária e compartilhá-la com as pessoas.

Quais são os golpes do Pix mais comuns?

Por mais que o Banco Central (BC) afirme que todas as operações são rastreadas, isso não impede os crimes. 

O BC tem implementado novas medidas de segurança para que os usuários utilizem o Pix com confiança, por exemplo, a mudança nos horários para transação e o bloqueio preventivo.

Leia também | O Pix é seguro? Confira dicas para não cair em armadilhas

Outro recurso desenvolvido foi o bloqueio cautelar, que acontece quando a própria instituição que detém a conta do criminoso, suspeita da fraude. Assim, no ato do crédito na conta, a instituição faz um bloqueio preventivo dos recursos por até 72 horas, o que permite uma análise mais detalhada do caso e maiores chances de recuperação do dinheiro.

Mesmo assim, é fundamental ficar de olho nos golpes que são mais aplicados pelos criminosos:

1. Promoções falsas

As promoções falsas fazem com que as vítimas cliquem em links falsos de sites. Esse tipo de propagando pode até mesmo aparecer nas redes sociais, quando a pessoa é impactada por um anúncio e, ao comprar o produto desejado, acaba fazendo uma transferência para os criminosos.

E como eles conseguem fazer isso? Criando sites muito parecidos com os oficiais de marcas famosas. Nem todo mundo presta atenção na URL e no layout do site, que tem alguns sinais de que não é verdadeiro.

Por isso, além desses pontos, é muito importante ficar bem atento ao preço do produto, pois se for muito abaixo da concorrência pode significar que é um site falso. Sempre que algo parecer “bom demais para ser verdade”, procure checar a veracidade das informações.

Outra dica é ficar atento às formas de pagamento disponíveis. Se houver somente a opção Pix ou até mesmo Pix e cartão de crédito, não efetive a compra, pois há grandes chances de ser um golpe. 

2. Pix no WhatsApp

O Pix no WhatsApp já pegou muita gente, mas, cada vez mais as pessoas estão alertas para esse tipo de golpe.

Nesse caso, os bandidos criam um número falso usando uma foto da vítima e entram em contato com amigos e familiares enviando mensagens como: “Oi, pai, tudo bem? Troquei o meu número”.

Em seguida, eles contam alguma história para convencer o outro a transferir uma determinada quantidade de dinheiro via Pix.

Além desse, há outro tipo de golpe que é a clonagem do WhatsApp. O criminoso entra em contato com a vítima com alguma promoção ou oportunidade imperdível, por exemplo, uma vaga de emprego. Essas mensagens costumam ter um link que, quando clicado, garante acesso ao celular de forma remota para o bandido.

Assim, é possível acessar o WhatsApp e pedir dinheiro para pessoas próximas em nome da vítima.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, é recomendado sempre ligar para a pessoa que está pedindo dinheiro para verificar se é ela mesma.

3. Contas falsas

O golpe da conta falsa também é muito comum e acontece da seguinte forma: a pessoa recebe uma fatura de conta de luz, telefone ou água, com um QR Code para o pagamento via Pix.

O dinheiro vai para a conta dos criminosos e a vítima acaba se dando conta da situação apenas quando a verdadeira empresa a notifica sobre a ausência do pagamento da conta.

E como identificar uma conta falsa?

As contas verdadeiras possuem QR Code de Pix, mas também um código de barras, que sempre começa com o número 8. Trata-se de uma padronização do mercado, principalmente para concessionárias de prestação de serviços.

Além disso, também é recomendado conferir o destino do valor e desconfiar se for o nome de uma pessoa ou empresa diferente da oficial.

Por fim, outra recomendação para fugir dos golpes é deixar contas mensais, como água e luz, no débito automático.

4. Sequestro relâmpago

O sequestro relâmpago é um dos piores tipos de golpes, pois a vítima fica retida com o bandido, que a obriga a passar seus dados pessoais para ter acesso às contas bancárias e transferir valores via Pix.

Justamente por isso, o Banco Central criou algumas restrições de horários e limites para realizar o Pix.

Uma solução, apesar do inconveniente, é sair de casa com um celular mais “simples”, que não possui aplicativos de bancos.

5. Urubu ou Robô do Pix

O Urubu ou Robô do Pix é uma das fraudes de internet mais comuns baseada em um golpe de engenharia social, que convence a pessoa a fazer um Pix para uma conta desconhecida em troca de retornos financeiros bem atrativos.

Normalmente, começa com valores pequenos, por exemplo: “me envie R$200,00 e ganhe R$250,00”. Feito isto, os criminosos começam a solicitar quantias maiores e aqueles que são alvos mais fáceis acabam se deixando levar e são prejudicados.

A recomendação é jamais acreditar em retornos elevados em troca de um Pix, pois esse tipo de vantagem não existe e só traz grandes problemas.

6. Roubo de celular

Quando um celular é roubado e está desbloqueado, é muito difícil evitar os prejuízos, pois os criminosos fazem tudo muito rápido entrando nas contas bancárias com o objetivo de pegar todo o dinheiro disponível.

Por outro lado, se o celular está bloqueado, a vítima tem mais tempo até o bandido conseguir acesso ao aparelho. Por isso, a dica é não ficar andando nas ruas com o celular desbloqueado na mão, visto que existem muitos furtos de bicicleta pelas cidades.

Outra dica é sempre colocar senhas complexas e fatores de autenticação nos aplicativos mais importantes.

Caí no golpe do Pix, e agora? O que fazer?

Agora que você já entendeu quais são os golpes mais comuns, é importante saber o que fazer caso você seja uma vítima de alguma dessas situações.

Ao perceber que caiu em uma fraude, a primeira coisa a se fazer é entrar em contato com o banco na tentativa de bloquear a transação ou reaver o valor perdido. Feito isto, é fundamental registrar um Boletim de Ocorrência online ou em alguma delegacia física.

Leia também | Foi vítima de golpe? Saiba como fazer boletim de ocorrência online 

No caso de golpes em que os ladrões se passam pela vítima para pedir dinheiro, é extremamente importante avisar amigos e familiares que há pessoas se passando por você para solicitar dinheiro.

Em relação à instituição bancária, saiba que ela pode ser responsabilizada pelos danos sofridos pelos clientes, contanto que tenha ocorrido alguma falha, por exemplo, falta de bloqueio de contas suspeitas de fraudes e não observância de uma quantidade de transações atípicas.

Ao registrar o Boletim de Ocorrência, o mesmo deve ser enviado à instituição bancária para que seja aberta uma contestação administrativa que tem como objetivo ressarcir o cliente. Caso o pedido seja negado, também há a possibilidade de registrar a reclamação junto ao Banco Central e à Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon).

Prontinho, agora você já tem todas as informações necessárias para se proteger e evitar cair em qualquer tipo de golpe do Pix.

Por Equipe Cora
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