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Golpes financeiros: conheça os tipos mais comuns e saiba como se prevenir

24 de outubro de 2022
Tipos de golpes financeiros: conheça os tipos mais comuns e saiba como se prevenir. | Foto: Mikhail Nilov/Pexels.

Você sabe como se proteger de golpes financeiros? Eles estão cada vez mais comuns e acontecem de formas diferentes e convincentes.

Um estudo feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), concluiu que, durante a pandemia, houve um aumento de até 340% desse tipo de situação nos últimos anos.

Os bandidos aproveitaram a maior permanência das pessoas em casa durante a pandemia da Covid-19 e o aumento das transações digitais para agir de forma mais intensa.  

Os criminosos normalmente usam nomes de instituições financeiras ou bancos para roubar dados das vítimas e, assim, conseguir tomar seu dinheiro.

Como estratégia de segurança, este conteúdo tem por objetivo te apresentar os principais golpes financeiros mais aplicados hoje e te ajudar a se precaver para não se tornar a próxima vítima. 

 

7 golpes financeiros para ficar de olho

Para se proteger, nada melhor que conhecer mais a fundo como funcionam os golpes e como agem os grupos criminosos, não é mesmo?

Por isso, a seguir, você vai conhecer mais sobre 7 golpes financeiros para conseguir identificar assim que começarem a acontecer com você.

 

1. Golpe do falso motoboy

Geralmente o alvo aqui são pessoas idosas ou com pouca familiaridade em utilizar aplicativos de Internet Banking. Por terem mais dificuldade de conferir seus extratos e informações bancárias online, elas podem cair na armadilha mais facilmente. 

O golpe do motoboy consiste em fazer ligações telefônicas se passando por um falso atendente de uma instituição financeira pedindo para confirmar algumas “compras suspeitas” realizadas.

Como a vítima nega ter realizado essas supostas transações, o criminoso, então, informa que provavelmente houve uma clonagem e que será necessário bloquear o cartão.

Na sequência, pede que a vítima passe sua senha e outros dados. Por fim, avisa que um motoboy vai buscar o cartão para que seja realizada uma perícia policial.

Com acesso a senha e também com o cartão em mãos, os golpistas começam a fazer compras, sacar dinheiro ou até mesmo realizar empréstimos em nome da vítima.

 

2. Golpe do Pix

O Pix acaba sendo um meio por onde golpistas realizam seus crimes. Vale frisar, porém, isso não torna essa solução vulnerável. Pelo contrário, é considerada muito segura.

Por ser um meio, os criminosos criam situações que utilizam dele para aprimorar antigas estratégias. Veja alguns exemplos do golpe do PIX:

  • Criação de páginas e arquivos falsos para roubar dados: o objetivo é redirecionar as vítimas para sites falsos e, neles, coletar suas informações bancárias. São enviadas mensagens com um link para cadastro do Pix, levando a vítima à uma página desenvolvida por eles.
  • Falha no Pix: é informado que houve uma falha no Pix e que a vítima precisa fazer uma transferência para uma chave específica com a promessa de que esse valor será devolvido em dobro.
  • Clonagem ou perfil falso no WhatsApp: a ação consiste em clonar o WhatsApp de uma pessoa usuária e, ao ter acesso à lista de contatos, começam a pedir dinheiro para amigos e familiares por meio do Pix.
  • QR Code falso: aqui, o crime é inserir os dados de outra conta para receber o dinheiro pago em boletos ao escanear o QR Code.

 

3. Golpe do FGTS

Este também já é um velho conhecido no universo dos criminosos. O golpe do FGTS consiste em roubar o dinheiro do FGTS das vítimas.

Para isso, os criminosos agem por meio de fraudes na internet para conseguir pegar informações das pessoas e acessar o aplicativo.

Isso normalmente acontece de diferentes maneiras. Veja alguns exemplos:

  • Comunicações falsas de empresas conhecidas: o phishing é o envio de mensagens que se parecem muito com marcas que fazem parte do seu dia a dia. Nessas comunicações existe um link falso que normalmente está associado a algum tipo de promoção ou benefício para atrair o clique. Assim, é solicitado que seja feito um cadastro para roubar dados.
  • Oferta de saques de valores maiores: a vítima recebe uma mensagem informando sobre a novidade com um link para fazer um cadastro. Assim, conseguem os dados necessários para acessar o aplicativo Caixa Tem e obter o dinheiro disponível.
  • Antecipação do saque: a ação aqui é para sacar os valores do FGTS antes do prazo estipulado pelo governo, o que também leva ao preenchimento de um cadastro e a mesma estratégia dos tópicos anteriores. O problema é que esse serviço realmente existe, por isso tantas pessoas caem nesse golpe do FGTS.

 

4. Golpe da central de atendimento

Neste golpe aqui, os golpistas costumam se aproveitar de um momento em que a pessoa está mais vulnerável, após ser informada de que alguém pode ter usado as suas informações pessoais

Normalmente, alguém liga alegando ser um funcionário de uma empresa na qual você já costuma fazer compras.

O falso funcionário solicita informações pessoais, como senhas e código de segurança, ou até para baixar um aplicativo “de segurança”. A partir daí, usa esses dados para cometer diversos tipos de fraudes no nome da vítima.

 

5. Golpe da mão fantasma

A vítima recebe um contato informando que sua conta bancária foi invadida, clonada ou que houve algum tipo de movimentação suspeita. 

Na sequência, é enviado um link para a pessoa cliente instalar o aplicativo que vai solucionar o suposto problema. 

Após o download do aplicativo – que funciona como se fosse um espião – criminosos passam a ter acesso a todos os dados que estão no aparelho, como anotações, imagens e outros tipos de informação.

 

Dicas para se proteger

Como visto, os riscos são diversos, mas isso não quer dizer que ter contas digitais, cartões virtuais ou usar outros meios de pagamento tecnológicos não seja seguro.

Pelo contrário, pois nos casos desses tipos de golpes, a probabilidade de se conseguir rastrear as pistas deixadas é maior do que encontrar aquele ladrão de saidinha de banco, por exemplo.

Por isso, seguir algumas dicas é essencial para aumentar ainda mais sua segurança. Confira algumas:

  • Troque sua senha regularmente;
  • Não tome decisões por impulso;
  • Faça parcerias com instituições autorizadas pelo BC;
  • Não clique em links suspeitos;
  • Utilize autenticação de dois fatores.

 

Com isso, você sente mais segurança e consegue aproveitar tranquilamente essas soluções que tanto facilitam sua vida, mas sempre alerta para não cair em golpes financeiros, claro.

Por Equipe Cora
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