Entre as formas de cobrança mais usadas no Brasil estão os boletos e o Pix. Ambos são regulados pelo Banco Central do Brasil, contam com ampla aceitação no mercado e apresentam vantagens que variam conforme o perfil da empresa e do cliente. A escolha entre essas modalidades depende das necessidades específicas de cada negócio.
O Pix se consolidou pela rapidez, já que a transferência é realizada em segundos, em qualquer dia da semana e a qualquer hora, para pessoas físicas e jurídicas. Já os boletos oferecem flexibilidade de pagamento, inclusive em dinheiro, em lotéricas, caixas eletrônicos, aplicativos e internet banking, sem exigir que o consumidor possua conta bancária. Essa diferença é relevante para negócios que atendem a públicos variados.
Outra distinção está nos custos e prazos. Pessoas físicas utilizam o Pix sem taxas, enquanto empresas podem arcar com cobranças que variam conforme o banco.
Na Cora, o uso do Pix é gratuito e ilimitado. Já os boletos não têm custo de emissão.
Na prática, as duas modalidades não competem, mas se complementam. O empreendedor pode oferecer ambas simultaneamente, ampliar a conveniência para o cliente e otimizar o recebimento.
Também existe a possibilidade de integrar as opções com o QR Code Pix, recurso que vai no boleto e que combina agilidade e flexibilidade em um mesmo meio de cobrança, também conhecido como boleto Pix.
Quais as principais características do Pix?
As principais características do Pix são a facilidade para realizar transferências eletrônicas de dinheiro, que ocorrem de forma instantânea. O Pix é um sistema oficial do Banco Central do Brasil, pode ser utilizado em qualquer dia e hora da semana e por pessoas físicas e jurídicas.
Para receber uma transação via Pix, é preciso ter uma chave cadastrada, que pode ser e-mail, telefone ou CPF. Também dá para receber direto em uma conta bancária.
Para utilizar o Pix, o pagador e o recebedor precisam ter uma conta bancária, já que a transação ocorre de forma digital. Também é necessária a conexão com a internet para quem realiza o pagamento.
Para utilização por pessoas físicas, a transferência por Pix não tem taxas, tanto para o pagador quanto para quem vai receber.
Para pessoas jurídicas (PJ), normalmente são cobradas taxas de transferências, que variam conforme o tipo de banco — tradicional ou digital — e a natureza da conta. Essas taxas podem variar de 0,99% a 1,45% do valor da transação.
A conta Cora PJ oferece o serviço de Pix PJ gratuito, sem cobrança alguma de taxa, o que favorece as transações entre empresas e clientes. Ainda possui o gerador de QR Code Pix para utilização em boletos Pix de cobrança, cuja emissão é grátis.
Quais as principais características do boleto?
As principais características do boleto são o prazo para compensação, que pode ocorrer em até 72 horas após a fatura, as formas de pagamento, que incluem inclusive o dinheiro em espécie, a possibilidade de emissão por pessoas físicas e jurídicas e os formatos em que podem ser emitidos.
Assim como o Pix, o boleto é um documento oficial do Banco Central do Brasil. Com relação aos tipos de emissão, podem ser avulsos; registrados, que contêm os dados de quem paga e os de quem recebe; e recorrentes ou a prazo, para as empresas que fornecem serviços a prazo, como mensalidades, assinaturas, entre outros. Isso é importante para evitar fraudes.
O pagamento de boletos pode ser feito em casas lotéricas, em caixas eletrônicos, online, pelo acesso ao internet banking, pelo telefone, por aplicativos bancários no celular ou nos terminais de autoatendimento do banco.
Desta forma, é possível o pagamento por pessoas que não tenham ou não usem serviços de banco, com o recebimento em dinheiro em guichês, como os das lotéricas.
A emissão de boletos geralmente é cobrada em bancos convencionais. Já nos bancos digitais, alguns oferecem emissão gratuita dentro de pacotes de contas PJ.
É o caso da Cora. Com a conta PJ digital gratuita, a emissão de boletos é gratuita, e eles ainda podem vir com QR Pix. O serviço digital ainda oferece régua de cobrança, que é um sistema automatizado de envio do boleto, e mensagens de alerta aos clientes do empreendimento.
O pacote da conta PJ para empresas inclui 100 boletos faturados por mês sem cobrança de taxa; para MEIs, o limite é de 10.
Quais as principais diferenças entre boletos e Pix?
As principais diferenças entre boletos e Pix estão relacionadas ao tempo da transação e às formas de pagamento possíveis.
As duas opções oferecem um faturamento rápido em relação a outras possibilidades existentes, porém, no Pix, o pagamento ocorre no mesmo minuto em que é efetuado. Já o boleto depende do prazo em que o cliente pagará (que pode ser de até 72 horas).
Com relação às formas de pagamento, é preciso destacar que o boleto dispensa a necessidade de uma conta bancária, pois pode ser pago com dinheiro em espécie em casas lotéricas ou supermercados.
Outra questão diz respeito aos dados. No caso do boleto bancário, é preciso que a empresa reúna algumas informações, como taxas de juros, pagamentos não realizados, parcelas, entre outros; o Pix, por sua vez, registra a transferência de imediato e dispensa esse processo, já que fica tudo registrado no comprovante de pagamento.
Qual a melhor opção para cobranças, Pix ou boleto?
Não existe a melhor opção de cobrança: cabe ao empreendedor avaliar, de acordo com a natureza do negócio e do público-alvo, qual o melhor recurso e em qual circunstância utilizar cada um deles, Pix ou boleto.
Na Cora, por exemplo, os boletos podem ser emitidos com o QR Code para pagamento via Pix. Neste caso, não existe limite de faturamento, tanto para MEI quanto para demais tipos de empresas.
Ainda há automação para emissão de boletos, que podem ser registrados, recorrentes, a prazo, e todos eles podem sair com QR Code Pix.
No caso do Pix, podem ser feitos pagamentos ainda por meio de transferência por chave, ou até de uma maquininha integrada à conta PJ da Cora.
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